Este artigo foi largamente inspirado no Livro “O Gentleman” de Bernhard Roetzel.
Temos que definir desde o início uma coisa: um homem não se torna num cavalheiro mercê do vestuário, mas pelo contrário, um verdadeiro cavalheiro será sempre um cavalheiro, mesmo sem vestuário. Mas seria um erro concluir que a nossa aparência exterior não é importante. O vestuário é o cartão de visita da nossa personalidade. Deveria portanto corresponder-lhe.
O estilo de um cavalheiro não é sinónimo de estrito conservadorismo. Por maiores que sejam, o poder e a abastança não tornam um homem cavalheiro. Não obstante, aquele que se esforça e cuja ambição com sucesso…! Ah, é a este que se abre um mondo maravilhoso – um mundo ao qual se só a poucos é conhecido o acesso. E aí reconhece-se: para ser um cavalheiro não chega uma determinada indumentária, se bem que tal constitua um pressuposto. É igualmente requerido um comportamento específico, uma vez que um cavalheiro é extremamente digno e a sua conduta instintivamente sempre correcta. Um verdadeiro cavalheiro vela por que mulheres e crianças entre nos barcos salva-vidas, afundando-se ele próprio com o navio. Sabe quando uma senhora deseja companhia e quando prefere estar só. Prefere beber um copo de bom champanhe do que uma garrafa de vinho barata. O cavalheiro nunca é indelicado, mesmo que seja confrontado com o mais arrogante e boçal dos indivíduos.
Mas a parte exterior (vestuário) de um cavalheiro demora alguns anos até ser constituído. Um guarda-roupa tem que crescer como o equipamento de uma casa. Isto corresponde a um processo extremamente individual, que pode e deve levar cada um a um rumo muito próprio. Como já foi mencionado: o vestuário é o cartão de visita da nossa personalidade.
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